segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Maquete Física

Nesse exercício tive que escolher um trabalho do Parque de um aluno da turma 1 que eu julgasse ter suprido as exigências para ser um bom trabalho como, usar a teoria do New Babilon , os elementos de hibridização do exercício anterior, a criação de um elemento de mutação e a estrutura do parque com um todo.

O trabalho escolhido foi o da Jéssica Cristina, o Parque Extraterrestre, que possui o seguinte embasamento, o tema extraterrestre se justifica porque contém edificações pouco prováveis de existirem na Terra. O princípio de sua construção é a penetração de um objeto no outro, de modo a criar um efeito diferente.
Passando por todo o seu perímetro e também no seu interior, há uma passarela que permite um passeio turístico pelo parque. Apesar dela passar apenas pelos espaços urbanísticos, também é possível contemplar a arquitetura do interior dos edifícios caminhando a pé, o parque não possui mobiliários urbanos, afim de se distanciar do modelo tradicional e percebe-se a presença de edifícios com caráter monumental, possivelmente habitáveis.
A relação que possui com o New Babilon é que o Parque Extraterrestre pode ser visto como uma cidade do futuro, ser ainda considerada como anti-capitalista, sendo que as edificações cinzas consistem em estacionamentos fechados e as partes abertas espaços para a vegetação, arte e arquitetura inovadora.

No primeiro momento construí apenas um protótipo do que realmente seria a minha maquete, experimentando um processo de montagem que consistia na fragmentação de todas as peças e a remontagem a partir de um controle das espessuras, isso acontecia por meio da colagem do material (papel Paraná) de mesma espessura a fim de criar outras mais grossas com maior controle e seguindo as escalas.
No entanto logo percebi que não seria possível realizar todas as peças com a escala escolhida, e tive que fazer outra maquete, utilizando o mesmo processo, com uma escala maior. Desse modo o resultado tornou-se satisfatório.

A passarela - A passarela, que tem como característica o fato dela ser flutuante, é o elemento de mutação do Parque Extraterrestre, com isso tem grande importância no conjunto. Na primeira maquete eu a suspendi por meio de alfinetes, de modo que ela ficou sobre pilotis, no entanto isso tirou o encanto dela, já na segunda maquete eu utilizei linha e a prendi de modo estaiado, o que trouxe melhor resultado.

Abaixo estão as fotos da segunda maquete já pronta











domingo, 14 de novembro de 2010

Parque Aéreo

‘Parque Alado’ é um parque aéreo, em que a leveza de suas formas faz referência a isso, tem como diagrama escolhido o ‘transparency ‘ que foi usado como base para suas formas, estruturas e a implantação. O parque é formado por patamares (ilhas), sendo que cada uma tem um formato que dialoga com o elemento hibrido presente nela. Além disso, o elemento de mutação do parque que modifica-se a partir da aproximação dele com o elemento hibrido é a passarela, que sempre mantém a sua função de ligação entre os patamares,no entanto ela vai ganhando as características do elemento de que ela se aproxima e vai se transformando desse modo. Essas passarelas podem proporcionar diversos meios e caminhos de acesso aos patamares e com isso aos elementos, possibilitando a sua visualização e a visitação, e com isso, sentir o parque como um todo e interferir em seus caminhos e ambientes. No inicio as senas foram feitas de modo a mostrar o parque como uma unidade, um todo que é feito de pequenas partes, só que, assim, ele se torna mais surpreendente, e passa a ser visitado pelo observador em seus caminhos e acesso aos patamares, onde se localizam os elementos a serem visitados. Sendo esse o objetivo do observador, ter acesso aos elementos, os quais estão dispostos em níveis, que quanto mais alto mais hibrido, as senas que mostram os elementos mais híbridos acontecem entre os números 37 e 50, as que acontecem antes e depois deles mostram as transformações que foram sofrendo tanto pela hibridização quanto pelo elemento de mutação, o qual adianta (sofre mutações que têm referencia com a hibridização sofrida pelo elemento)ao observador as características do próximo elemento a ser visitado.Além disso, os elementos das extremidades são os originas, que a partir da hibridização deles foram criados todos os outros.

sábado, 13 de novembro de 2010

New Babylon




A New Babilon é uma cidade desenvolvida pelo arquiteto e artista Constant Nieuwenhuys entre o ano de 1959 e 1974, essa cidade segue a corrente do urbanismo unitário, que prega o modo de participação do homem nas construções e no urbanismo, isso acontece por meio da percepção da natureza e das cidades. Essa cidade tem como característica uma linha utópica anticapitalista que buscava criar um novo ambiente para o novo homem pós-guerra, chamado homo ludens, o qual mostrava a necessidade de o ambiente ser flexível, mutável quanto a disposição de área, sendo possível a movimentação e mudança dos espaços. Com isso, reforça a idéia de que a arquitetura proporciona transformações no cotidiano das pessoas e era essa, também, a intenção de Constant, criar experiências de vida influenciadas pela arquitetura local.
A Nova Babilônia na visão de Sarah Willianms Goldhagenp tem características pós-revolucionárias que são formadas por mega-estruturas transitórias que são interligadas para possibilitar a habitação, aspirando à arte na vida. Já na concepção de Constant a cidade tem como base a lógica da “deriva” a fim de sentir e viver a arquitetura, isso, de um modo que acaba negando o capitalismo nessa área, o que é reforçado pela opinião dos arquitetos em geral, os quais afirmam que os habitantes da New Babylon estão em busca de novas experiências a fim de conquistarem a satisfação plena do autoconhecimento, para isso eles teriam quebrado barreiras de horários, trabalho, família, ou qualquer outro vinculo ou estereótipo. Isso aconteceria pois a cidade teria iluminação artificial,desvinculando-se com a relação dia-noite, e ventilação por meio de ar-condicionado,desse modo,também, romperia com as forças da natureza.
A New Babilon foi pensada por meio de desenhos, maquetes, croquis para ser uma cidade suspensa, a qual cria grandes pilotis, sendo que essa área teria grande variedade de pisos que setorisariam a cidade, essa área seria usada para trafego automobilístico e ferroviário. Sendo que os habitantes teriam total liberdade para interferir nos espaços, pois o projeto foi feito com o intuito de eles terem total liberdade de ações, de modo a realizarem suas vontades. Além disso, foram criadas lentes que permitem a visualização das áreas além da New Babylon, causando, assim, uma relação entre o interno e o externo, a fim de chamar a atenção de quem observa o exterior para o interior criado, reforçando a filosofia abrangida pelo projeto, em que o individuo, por meio do convívio com o urbanismo unitário, modificaria seus valores da antiga sociedade, a qual era agressiva a ele (sociedade opressora), e adquiriria para sua vida novos hábitos e valores.




sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Hibridos

Os elementos que foram hibridizados são os abaixo, sendo o primeiro criado por mim e o segundo pelo Diego Calábria.





Elemento leve localizado em uma espécie de implantação tornou-se o meu elemento para hibridização original.



Ambos os trabalhos escolhidos para serem hibridizados correspondem á forma leve criada no exercício LEVE – PESADO.
O trabalho de hibridização ocorreu da seguinte forma: tive que relacionar as características dos elementos escolhidos a fim de criar outros elementos frutos dessa hibridização, dessa forma, foram acrescentadas características presentes um no outro. Á medida que os elementos criados a partir do meu trabalho original iam ganhando mais cores vibrantes, elementos verticais, contrastes entre os volumes que compunham as peças e mudança do posicionamento o elemento leve original, fazia com que esses novos elementos se aproximassem, cada vez mais, do trabalho original do Diego.





A mesma coisa aconteceu com o trabalho dele, os novos elementos ganharam uma base mais volumosa, mudança nas cores e acréscimo de transparência nas peças, pois eram características importantes presentes no meu elemento original.



Assim, com a adição dessas características nos novos elementos foram criados os híbridos.

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

3 Escalas

Nesse exercício, tive que escolher a forma do exercício Leve – Pesado que considerasse mais interessante e construí-la em três escalas.








Foram usadas cores e intensidades da transparência diferentes a fim de destacar essas três escalas do elemento.

Nas fotos abaixo podemos notar bem a diferença entre as escalas, as cores e as transparências presentes no conjunto, e a criação de um anexo (estrutura roxa) que os interliga o elemento de grande e média dimensão.




quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Leve - Pesado

A proposta desse exercício era criar duas formas, sendo uma de aspecto pesado e outra leve. Mesmo que as estruturas, ao serem investigadas a fundo, mostrem que a estética não corresponda com a realidade, pois ambas são ocas e possuem a mesma espessura.



No entanto, a primeira forma é a de caráter leve, por possuir características que dão essa impressão como: linhas de formato orgânico, transparências, a cor mais clara que a da outra forma, menor estabilidade (por apresentar apoios com menor superfície de contato).





Já a segunda forma é a de caráter pesado, pois possui características como: a aparência bem sólida e firme no chão (com grande superfície de contato), cor escura e opaca e linhas retas.



No entanto, essa estrutura pesada não passa de uma casca, de modo a ressaltar como as características são usadas de modo eficiente, atendendo as necessidades do aspecto pesado.
Isso é demonstrado na foto abaixo sendo a parte externa azul e a interna vinho.